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Ponta Grossa, Paraná, Brazil
Sou a magia,sou a luz um instante da eternidade a porta aberta ao além se dormires me verás,se chegaste até aqui toma cuidado para não morreres antes de deixares terminados todos teus sonhos a vida é para lutar.

06/03/2011

Instrumentos para magia cerimonial

Instrumentos para magia cerimonial


CÍRCULO MÁGICO - simboliza o infinito; representa simbólicamente o Micro e o Macrocosmo; o Mago, em seu centro, representa Deus, comandando o Universo.

TRIÂNGULO MÁGICO - simboliza a tridimensionalidade; possibilita a manifestação física de Entidades Espirituais.

TURÍBULO - símbolo da materialização e condensação; permite criar uma atmosfera adeqüada à manifestação das Entidades Espirituais em nosso plano.

ESPELHO MÁGICO - a mais importante ferramenta da Magia; permite a visualização de outros planos e Esferas; pode substituir ao triângulo mágico. Nas obras de Franz Bardon encontram-se instruções sobre sua preparação e utilização.

LAMPARINA - também chamada de "Lanterna Mágica", é o símbolo da iluminação e entendimento.

BASTÃO MÁGICO - o mais importante paramento da Magia cerimonial; simboliza a vontade, o poder e a força do Mago.

ESPADA MÁGICA - símbolo da absoluta obediência ao Mago.

ADAGA - ídem Espada.

TRIDENTE - ídem Adaga, porém adeqüada somente ao trabalho com Entidades negativas.

CORÔA - símbolo da autoridade e dignidade do Mago.

TIARA - ídem corôa.

TÚNICA - simboliza a proteção do Mago contra influências externas; deve ser longa e confeccionada em sêda, fechada de cima a baixo.

CINTO - simboliza o equilíbrio.

PANTÁCULO - símbolo universal de poder Macrocósmico.

LAMEN - o mesmo que o Pantáculo, mas relativo ao Microcosmo; representa simbólicamente a autoridade psíquica e intelectual, além da atitude e maturidade do Mago. Expressa a autoridade absoluta desse.

SIGILO - símbolo de um poder parcial.

DIÁRIO MÁGICO - caderno para que sejam relatadas todas as operações mágicas.

CANETA TINTEIRO - para escrever no Diário Mágico.

TAÇA - simboliza a sabedoria e a vida.

PIRÓGRAFO - para gravar dizeres ou desenhos nos paramentos mágicos.

AGULHAS - para costurar e bordar nas vestes mágicas.

SAL - para exorcismos e purificações.

INCENSO - para ser queimado durante os rituais.

CHICOTE - tem o mesmo simbolismo e uso que a Espada.

SINO - serve para chamar a atenção dos sêres de outros planos.

ALTAR - para apoiar os paramentos mágicos.

ARMÁRIO - para guardar os implementos mágicos.

PORTA-BÍBLIA - para apoiar o Diário Mágico.

Nível de Magia Ritual

- Evocação - o Mago pode evocar a Entidade já trabalhada nos dois níveis anteriores, ou então qualquer outra. Em geral, um sigilo desenhado em papel, simbolizando a Entidade evocada, é o que basta para criar o vínculo necessário entre a mente do Mago e a Entidade que se deseja evocar.

- Divinação - qualquer instrumento de divinação serve, mas o Mago deve, antes da prática, sacralizar os instrumentos da divinação, por meio de algum tipo de prática. Métodos complexos servem tão bem quanto os simples, mas uma atitude da mente, mantendo um estado de consciência algo alterado, é imprescindível.

- Encantamento - aqui entram em ação as "Armas Mágicas", que variam de acordo com o Mago, dentro, é claro, de um simbolismo universal. A concentração deve ser no ritual, ou no sigilo, ao invés de na realização do desejo; o sigilo é traçado com a ferramenta mágica, no ar, e a mente é levada a um estado alterado de consciência. Assim, entra em ação a mente inconsciente, mais poderosa nessas operações.

- Invocação - o Mago busca saturar seus sentidos com as experiências correspondentes a, ou simbólicas de, alguma qualidade particular que busca invocar; no caso, pode ser dos Arquétipos Universais, através da decoração do Templo e de sua pessoa com côres, aromas, símbolos, pedras, plantas, metais e sons correspondentes aquele Arquétipo desejado. O Mago tenta ser "possuído" pela Entidade em questão; as clássicas Formas-Divinas ou Posturas-Mágicas tem uso aqui; antes de qualquer Evocação Mágica, o Mago deve Invocar Deus, tornando-se ele.

- Iluminação - tem a característica de buscar (e encontrar) esferas de poder dentro de nós mesmos; aqui cabe o sistema de iniciação hermética ensinado por Franz Bardon em seu "Initiation Into Hermetics".

SISTEMA DA BRUXARIA (WITCHCRAFT):

Até virem à luz os trabalhos de Gerald Gardner, Raymond Buckland e Scott Cuningham, não se podia considerar a Bruxaria um sistema mágico. As bruxas e os bruxos se reúnem nos "covens", que por sua vez encontram-se nos "sabbats", as oito grandes festividades definidas pelos solstícios, pelos equinócios, e pelos dias eqüidistantes entre esses. Os últimos são considerados mais importantes.

A Bruxaria é um misto de métodos de Magia clássica (Ritual, Sexual, etc.), com práticas de Magia Natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc.), cultuando Entidade Pagãs em geral. Nada tem a ver com o Satanismo. Bons exemplos do que podemos chamar de Bruxaria, em língua portuguesa, estão no livro "BRIDA", de autoria de Paulo Coelho. Aquilo lá descrito mostra bem o Sistema da Bruxaria, menos nítido, mas também presente nas suas outras obras. Pena a insistência de algumas pessoas em condenar a bruxaria a um lugar inferior entre os Sistemas Mágicos.